terça-feira, 30 de junho de 2009

Objeto que pode se transformar em outro

A camuflagem óptica, mais conhecida por "invisibilidade", saltou das páginas dos livros de ficção científica e das telas de cinema para as pranchetas dos cientistas desde que surgiram as primeiras versões práticas dos metamateriais.

Metamateriais são compósitos cuja variedade de padrões estruturais cria propriedades eletromagnéticas muito mais ricas do que as propriedades dos materiais que são utilizados em sua fabricação.

Indo além da invisibilidade

A invisibilidade é criada utilizando-se essas propriedades inusitadas dos metamateriais para fazer com que as ondas de luz que incidem sobre um objeto percorram caminhos alternativos, fazendo parecer que o objeto não está lá, quando ele de fato está - para entender o mecanismo completo e ver quais são as limitações do mecanismo, veja a reportagem Invisibilidade: o que é fato científico e o que é ficção científica.

Os cientistas já estão na versão 2.0 dos seus "mantos da invisibilidade". Mas parecem querer ir bem mais longe do que isso.

Ilusionismo óptico

Recentemente, uma equipe da Universidade de Hong Kong descreveu a possibilidade teórica de se gerar a invisibilidade à distância. Segundo eles, tudo o que seria necessário seria construir o metamaterial com as propriedades eletromagnéticas adequadas.

Agora, a equipe do Dr. Yun Lai, a mesma que propôs a invisibilidade à distância, foi um passo além e descreveu como deve ser um metamaterial que transforme opticamente um material em outro, à distância, criando uma ilusão óptica.

Se já impressionou a invisibilidade ter saltado da ficção para a ciência, agora será a vez de qualquer forma de ilusionismo: você olhará para uma xícara e verá uma colher. Ou verá a entrada de um túnel onde existe tão-somente um muro sólido. E todos os vice-versas que se possa imaginar.

Óptica transformacional

Os pesquisadores utilizaram técnicas de óptica transformacional, na qual as equações de Maxwell explicam como o espaço se curva conforme as ondas de luz passam através dele.

O trabalho é teórico, mas poucos meses separaram a apresentação teórica da invisibilidade e os primeiros experimentos que a demonstraram na prática. Será uma questão de esperar um pouco para saber se a colher de fato existe ou não, Neo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Páginas da internet em braile

Pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) criaram um console em braille para permitir o acesso de deficientes visuais ao conteúdo de páginas da internet.

O objetivo da pesquisa, que está em andamento, é construir um dispositivo eletromecânico, reconfigurável em tempo real, capaz de exibir todos os diferentes sinais do alfabeto braille em uma matriz de pontos que se elevam e abaixam em uma superfície de referência.

Leitura em braille

A leitura e escrita de pessoas com deficiência visual se dá principalmente por meio do sistema inventado pelo francês Louis Braille (1809-1852). Trata-se de um alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, distinguidos por meio do tato.

A partir de seis pontos salientes é possível fazer 63 combinações para representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.

"Montados lado a lado em um teclado de leitura, os dispositivos se ligam a um processador capaz de ler um texto em uma tela comum de computador e o converter para os sinais braille", afirma o pesquisador José Márcio Machado, que está desenvolvendo o console em braille em conjunto com seu colega Mário Luiz Tronco, especialista em robótica.

Computação a serviço dos deficientes

O projeto está na fase de construção do hardware. Machado ressalta que o aparelho, chamado dispositivo anagliptográfico, não converte arquivos de texto em áudio, uma vez que já existem outros equipamentos capazes de fazer isso. "Não é do nosso conhecimento que existam no Brasil pesquisas para o desenvolvimento desse tipo de equipamento, mas sabemos que existem resultados na área de conversão de texto em voz", disse.

A tecnologia de computação tem tornado possível o rompimento das barreiras em relação aos portadores de deficiência visual. Antes, um texto extenso demorava horas para ser criado manualmente em braille. Hoje, o processo leva minutos com o uso de impressoras específicas para o sistema.

Por enquanto, o projeto envolve apenas a utilização de computadores de mesa (desktops). "A miniaturização para uso em unidades portáteis (como notebooks) dependerá de desenvolvimentos e investimentos futuros", disse Machado.

"Em uma etapa posterior, finalizados os testes com o protótipo, será possível determinar custos de produção em maior escala, mas as tecnologias envolvidas são todas acessíveis ao parque industrial do país", afirmou.

Figuras táteis

De acordo com o coordenador do projeto, o próximo passo será disponibilizar o dispositivo para testes com deficientes visuais. "Também pensamos em realizar uma generalização da ideia original para representar, por matrizes de pontos reconfiguráveis com maior dimensão, gráficos e figuras simples, que seriam reconhecidos pelo usuário também por via tátil. Isso seria muito importante, por exemplo, para o ensino de conceitos matemáticos avançados", apontou.

Em relação às limitações, Machado aponta que a principal é falta de mão de obra especializada, "que acaba reduzindo a velocidade dos desenvolvimentos". A possibilidade de registro de patente é uma questão a ser examinada quando a etapa de testes terminar.

O professor da Unesp conta que o grupo está elaborando um artigo para apresentação na Conference on Ecological Modelling, que será realizada em Xian, na China, em setembro.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

O súper rádio que imita o ouvido humano

Engenheiros do MIT inspiraram-se no ouvido humano para criar um super-rádio capaz de receber sinais de telefones celulares, Internet e televisão, além dos tradicionais sinais de rádio.

"Quanto mais eu olhava para o ouvido, mais eu me convencia de que ele é como um super-rádio com 3.500 canais paralelos," conta o pesquisador Rahul Sarpeshkar, que desenvolveu o equipamento juntamente com dois de seus orientandos.

Analisador de frequências

Ao imitar o funcionamento da cóclea, os pesquisadores conseguiram construir um rádio totalmente integrado em um chip. Por ser tão miniaturizado, ele consome pouquíssima energia, mesmo sendo, segundo seus criadores, o mais rápido analisador de radiofrequência já criado até hoje.

Os pesquisadores rapidamente requisitaram uma patente para o seu invento, de olho nas inúmeras possibilidades de aplicação da sua "cóclea artificial." Além de poder ser utilizado para captar sinais de várias faixas do espectro, como celular, Internet sem fios, FM e vários outros sinais, o aparelho poderá permitir a criação de uma nova arquitetura de rádio por software.

Versatilidade do ouvido humano

A cóclea biológica usa uma série de "truques" para converter as ondas sonoras em sinais elétricos, adequados para serem enviados para o cérebro, incluindo mecanismos fluídicos, piezoelétricos e de processamento neural de sinais.

Recentemente, um outro grupo de pesquisadores descobriu que o ouvido humano possui um motor elétrico biológico para amplificar os sons recebidos - veja Descoberto motor flexoelétrico no interior do ouvido humano.

Essa variedade de instrumentos dá uma grande versatilidade à cóclea humana, que consegue detectar sons de 100 até 10.000 Hz.

Um milhão de Hertz

Os pesquisadores foram ainda mais longe e construíram um chip que amplia essa variedade de sinais captados para uma faixa que se estende por um milhão de Hertz.

"Alguém que trabalha com rádio nunca iria pensar nisso, e alguém que trabalha só com a audição também não, mas quando você põe os dois juntos, cada um oferece insights para o outro," diz o pesquisador.

Cóclea artificial

O super-rádio, ou a cóclea artificial de radiofrequência, foi fabricado na forma de um chip que mede 1,5 mm por 3 mm. As ondas eletromagnéticas captadas passam por bobinas e capacitores que imitam os fluidos e as membranas da cóclea biológica.

A cóclea artificial é mais rápida do que qualquer outro analisador de espectro e consome 100 vezes menos energia do que seria necessária para a digitalização direta do toda a largura da banda que ela consegue captar.

Isto a torna perfeita para a construção de uma espécie de rádio cognitivo, que será capaz de captar uma grande gama de frequências e selecionar quais ela deseja receber.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Post it que nadaa.. escreva no ar!

É uma cena familiar em aeroportos, estações e até na rua. As mãos cheias, você sem muito tempo e surge algo que você precisa se lembrar, como o número de um telefone, o email de um amigo ou um endereço. O que fazer?

Em vez de confiar na memória, ou sair em busca de uma caneta e um papel, não seria muito mais conveniente escrever a mensagem no ar e ser capaz de recuperá-la mais tarde?

Acelerômetro vira caneta virtual

Isso agora é possível graças a estudantes da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que usaram os acelerômetros incorporados nos telefones celulares mais modernos para criar um aplicativo que permite que o usuário escreva mensagens curtas no ar, usando o telefone como se fosse uma caneta virtual, e envia o texto para um endereço de email.

Acelerômetros são os componentes responsáveis por monitorar os movimentos do telefone, permitindo que a tela mude do modo retrato para o modo paisagem quando ele é girado. Esses componentes estão sempre ligados, de forma que não há sobrecarga adicional para que o telefone use o novo programa.

Escrevendo no ar com o celular

"Segurando o telefone como uma caneta você pode escrever mensagens curtas ou desenhar diagramas simples no ar. O acelerômetro converte os gestos em imagens, que podem ser enviados para qualquer email para consulta futura," explica Sandip Agrawal, que criou o programa, juntamente com seu colega Ionut Constandache.

"Também, imagine que você está na aula ou em uma palestra. Você será capaz de capturar uma foto de uma apresentação interessante e rapidamente fazer uma anotação sobre ela para referência futura. O potencial de uso é praticamente ilimitado," diz Constandache.

Do ar para o Twitter

Um desses usos possíveis é o envio de mensagens curtas pelo Twitter. "Nós estamos tentando deixar no passado a ideia de usar o teclado dos celulares. Muitas pessoas sentem-se desencorajados com os telefones atuais e suas teclas minúsculas. E esta frustação só vai crescer conforme os celulares ficam cada vez menores," diz Romit Roy Choudhury, que orientou os estudantes.

Escrever a mensagem no ar, usando apenas uma mão, parece ser muito mais atrativo para qualquer um.

À espera da versão 2.0

O aplicativo, chamado PhonePoint Pen, ainda tem alguns problemas a solucionar antes de chegar definitivamente ao mercado. Esta primeira versão exige que a pessoa faça pequenas pausas entre as letras escritas no ar. As letras escritas também devem ser grandes.

Mas os pesquisadores estão confiantes que isto não apenas será solucionado, como será possível viabilizar a escrita cursiva. Novas versões dos celulares, com acelerômetros ainda melhores, deverão facilitar a tarefa.



domingo, 14 de junho de 2009

Carros do futuro


A depender da visão futurística de estudantes europeus, os fabricantes de motores e pneus podem começar a se preocupar. Em um evento realizado na Universidade de Delft, Holanda, os melhores projetos de veículos do futuro são impulsionados por magnetos de indução elétrica.

O projeto vencedor, de autoria de Maurits Kroese, exigirá uma via especial, uma pista magnética, onde um veículo com baixíssima resistência aerodinâmica "voará" sem queimar petróleo e sem emitir poluentes.

E voar não é exatamente um eufemismo. Sem atrito com o solo, o veículo batizado de IMP ("Induction Magnet Propelled vehicle"), teoricamente poderá viajar a 600 Km/h, com baixo nível de ruído e consumindo uma quantidade de energia ínfima.

Cápsulas

O projeto que tirou o segundo lugar também utiliza magnetos, mas com uma solução que o coloca mais próximo de uma realização prática - ainda que permaneça a algumas décadas de uma implantação efetiva.

Os veículos normais, já existentes, entram em uma espécie de cápsula, batizada de Projétil, que, com a ajuda dos magnetos, viaja a 500 Km/h em um sistema de túneis.

Por se parecer com um metrô do futuro, seus autores, Stefan Kaag e Maurice Boon, batizaram o projeto de Bulletway - "bullet" significa projétil ou cápsula e o termo "way" é herdado de "subway", o termo em inglês para metrô.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Conheça o notebook de plástico biodegradável

A empresa espanhola iUnika está prestes a colocar no mercado europeu um netbook diferente. Em primeiro lugar, pelo preço: o Gyy custará cerca de US$ 200. Em segundo, pelo hardware: em vez de um processador Intel Atom, Via Nano ou compatível, ele traz uma CPU de 400 MHz com baixo consumo de energia e alto desempenho produzida pela chinesa Ingenic e baseada na arquitetura MIPS - a mesma usada nos processadores do PlayStation, PlayStation 2, PSP, Nintendo 64 e estações de trabalho da finada Silicon Graphics.
Em terceiro lugar está o aspecto ecológico da máquina. Ela é feita com plástico biodegradável que "desaparece" em pouco tempo quando jogado no meio-ambiente. Além disso, o design da tampa prevê a instalação de painéis solares, que podem gerar energia adicional para suplementar a bateria, que tem autonomia estimada em quatro horas.
Como dá pra imaginar pelo preço, a ficha técnica não impressiona muito. O Gyy terá 128 MB de RAM, 1 GB de memória Flash, três portas USB, Wi-Fi, interface de rede Ethernet 10/100 e uma tela LCD de 8 polegadas, com resolução de 800 x 600 pixels. O tamanho é de 23 x 16 cm, com peso de apenas 700 gramas. O sistema operacional é o Linux.
A empresa não diz quando o netbook chegará ao mercado, nem se há planos de exportá-las. Mais informações no site oficial da iUnika, www.iunika.com, em espanhol.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Conheça a Interface cérebro-computador


O Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, começou a recrutar voluntários para testar um implante cerebral que permite a uma pessoa com paralisia dos membros (tetraplegia) e outras debilitações motoras graves controlar computadores e aparelhos e dispositivos robotizados.

Batizada de BrainGate, esta tecnologia promissora está sendo desenvolvida desde 2001. Em 2006, a FDA, órgão de saúde norte-americano, autorizou a realização do primeiro teste em um ser humano. Com o andamento das pesquisas, e com o avanço tecnológico incorporado na interface cérebro-computador, aquela entidade aprovou agora o teste em pacientes em larga escala.

Voluntários para chip cerebral

O hospital está recrutando pacientes (http://www.clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT00912041) voluntários para o teste. Serão aceitas inscrições de pessoas com tetraplegia, danos na medula espinhal, esclerose lateral amiotrófica, isquemia no tronco do encéfalo (Brain Stem Infarctions) e Síndrome do Encarceramento (ou Síndrome do Cérebro Encarcerado).

Pacientes saudáveis não serão aceitos.

Nas avaliações feitas até agora, o chip implantado no cérebro permitiu que animais de laboratório e pacientes controlassem braços robóticos, operassem programas de computador e dirigissem uma cadeira de rodas robotizada utilizando apenas os pensamentos.

Funcionamento do implante cerebral

O chip é implantado em uma parte do cérebro chamada córtex motor. A intenção da pessoa em mover um dos seus membros, ainda que a doença impeça que o membro obedeça a essa ordem, gera um sinal que pode ser captado e decodificado por um computador, sendo então usado para acionar um equipamento.

O chip capta esse sinal e o transmite para um computador por meio de uma conexão sem fios, usando uma espécie de antena, ligada ao chip cerebral e implantada do lado de fora do crânio do paciente.

O computador recebe e interpreta os sinais e aciona os equipamentos. Nos testes iniciais, a conexão era feita por fios e o paciente deveria ficar sempre conectado a um pedestal onde ficava o computador.

Reconexão nervosa

Os médicos esperam que os testes em um maior número de pacientes permitam o aprimoramento da coleta dos sinais cerebrais, que possivelmente variam de indivíduo para indivíduo.

A longo prazo, eles afirma que o conhecimento gerado pelo BrainGate poderá ajudar a controlar os próprios membros dos pacientes que foram "desconectados" do cérebro por diversas condições, como acidentes, paralisia ou danos na medula espinhal.

terça-feira, 9 de junho de 2009

DNA "motorizado"..

As moléculas de DNA dispensam apresentações. Agora, além de sua importância para a vida e para todas as técnicas de manipulação genética desenvolvidas ao longo das últimas décadas, pesquisadores criaram uma forma de "motorizar" e dirigir essas moléculas, tornando-as agentes ativos que poderão ser movimentados conforme a necessidade e até funcionar de forma autônoma.

Medicamentos e computação biológica

O motor molecular que impulsiona as moléculas de DNA poderá ser utilizado para testar milhões de compostos químicos durante o desenvolvimento de medicamentos, viabilizando procedimentos que hoje não são feitos porque levariam até décadas para serem completados com os robôs disponíveis.

A técnica também poderá viabilizar o longamente sonhado campo da computação por DNA. em que as moléculas biológicas são utilizadas para fazer cálculos (veja Criado computador que utiliza DNA ao invés de transistores).

Motor molecular de DNA

O motor molecular é feito com o RNA polimerase, uma enzima utilizada para fazer cópias de moléculas de DNA. Na nova técnica, o RNA polimerase funciona como um sistema de propulsão que não apenas impulsiona, mas também dirige as moléculas de DNA, fazendo-as trilhar rotas específicas.

Quando a molécula de DNA é copiada pelo RNA polimerase, ela se move pelo espaço livre ao seu redor, como se fosse um pequeno submarino. O que os cientistas fizeram foi desenvolver uma técnica que torna esse movimento controlável.

Experimentos simultâneos

"Isto lança as bases para experimentos que se autoconfiguram e operam por conta própria," diz o Dr. David C. Schwartz, que coordenou a pesquisa. "Será possível projetar sistemas inteligentes para fazer bilhões de experimentos simultaneamente."

Todos os experimentos de genética feitos atualmente, além dos testes de compostos químicos no processo de desenvolvimento de novos medicamentos, são conduzidos por robôs, responsáveis por um trabalho repetitivo que, entre outras coisas, avalia continuamente um número gigantesco de possibilidades de reações entre compostos químicos.

Ao contrário dos robôs, que são muito úteis, mas apenas fazem o trabalho repetitivo, a nova pesquisa abre a possibilidade de criação de agentes inteligentes, capazes de tomar decisões a partir de impulsos externos e até evoluir.

Combustível e direção dos motores moleculares

As moléculas motorizadas são movimentadas por dois fatores que podem ser controlados externamente e em macroescala: o "combustível" - um nutriente químico que lhes fornece energia - e a temperatura da solução onde estão imersas.

Elas também podem ser guiadas para locais específicos ao longo de padrões geométricos em nanoescala, traçados sobre as placas de cultura, ou no interior de biochips.

A grande miniaturização da nova técnica permitirá a realização de ensaios em paralelo, e não apenas no formato serial feito pelos robôs, onde cada teste começa somente depois que o anterior terminou. Com isto, bilhões de experimentos poderão ser feitos no interior de um único biochip ou sobre uma placa de Petri especial.

Nanorrobôs

Os motores moleculares de DNA agora desenvolvidos na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, são diferentes dos motores moleculares desenvolvidos no início do ano passado embora possam ser usados em várias aplicações vislumbradas naquela pesquisa.




domingo, 7 de junho de 2009

Conheça o Wii Fit Plus


TÓQUIO (Reuters) - A Nintendo planeja lançar uma nova versão do videogame de exercícios "Wii Fit" este ano para fomentar as vendas de seu console no Japão, publicou o jornal Nikkei.

Chamado "Wii Fit plus", a nova versão permitirá aos usuários competir em perda de peso e outras atividades com amigos e familiares pela Internet, acrescentou o jornal sem citar fontes.

A Nintendo também lançará um título da franquia "Mario" no segundo semestre de 2009, segundo o jornal.

Um porta-voz da companhia se recusou a comentar o assunto.

A Nintendo resistiu relativamente bem à recessão global, com o Wii superando as vendas do Xbox 360, da Microsoft, e do PlayStation 3, da Sony, desde seu lançamento em 2006.

Mas as vendas do aparelho desaceleraram nos últimos meses devido à escassez de novos jogos populares.

Analistas esperam que a Nintendo lance uma série de títulos na feira de videogames E3, que começa na terça-feira, em Los Angeles.

"Wii Fit plus" será mais preciso nas medições do jogador, permitindo uma monitoração mais correta de sua saúde, segundo publicou o jornal.

sábado, 6 de junho de 2009

Acabe com as panes do iPhone - 10 dicas!

A Apple se empenhou muito para que o iPhone fosse o mais fácil de usar possível. Mesmo assim, muitos desafios podem atravessar seu caminho, desde anexos enigmáticos a opções de sincronização confusas. A boa notícia é que a maioria destes problemas tem solução. Veja as respostas para algumas das charadas mais comuns.

Conexões
Sincronizar o iPhone com o iTunes é a única maneira de colocar esta mídia no seu player de bolso. Também é a maneira mais conveniente de adicionar informações de contato, favoritos e eventos do calendário. Se o modo como o iPhone sincroniza deixa você confuso, podemos ajudá-lo.


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1) Sincronize com vários computadores
É verdade que o iPhone é um dispositivo movido a sincronização. Mas ele também é um sincronizador flexível. Se o seu computador no trabalho contém todos os seus contatos e dados do calendário e o seu computador doméstico contém todas as suas músicas, o iPhone pode sincronizar conteúdo diferente com os dois computadores.

A Apple, convenientemente, dividiu os dados do iPhone em blocos distintos, cada um podendo ser sincronizado com computadores diferentes: Info (contatos, calendários, favoritos, contas de correio), Música e Vídeo (que precisam ser sincronizados juntos), Fotos, Podcasts e Aplicativos. Para que isso funcione, você tem que percorrer cada aba no iTunes e desmarcar os itens que não deseja sincronizar no novo computador. Por exemplo, para manter as músicas e os vídeos que você sincronizou com seu computador doméstico, desmarque as opções de sincronização nas abas Música e Vídeo no computador do escritório (veja Sincronização Seletiva).

Embora você não possa plugar um iPhone em outro computador e fundir mídias música, vídeos, fotos e podcasts deste computador, o iPhone pode combinar dados encontrados na aba Info, incluindo contatos, calendários, contas de e-mail e favoritos. Funciona assim: desmarque as opções de sincronização nas abas Música, Fotos, Podcasts e Vídeo. Depois, clique na aba Info e selecione os itens que gostaria de fundir com o iPhone, como Contatos e Calendários.
Quando você clica no botão Aplicar para atualizar o iPhone, surge uma caixa de diálogo perguntando se você gostaria de substituir as informações no iPhone pelas informações deste computador ou combiná-las. Para a segunda opção, clique em Combinar Informações.

2) Insira áudio no iPhone sem apagar a biblioteca
Este é um bom artifício para você, usuário do Mac, colocar arquivos de áudio no iPhone a partir de um computador diferente daquele com o qual sincroniza músicas. Para acrescentar áudio ao iPhone sem apagar sua biblioteca de músicas, antes você terá que habilitar a sincronização de podcasts no computador secundário. Tendo em vista que o iPhone é capaz de sincronizar podcasts separadamente de músicas e vídeos, você pode encher o iPhone com áudio no trabalho, contanto que seja sob a forma de podcast.

Parece ótimo, mas como criar um falso podcast contendo arquivos de áudio a partir do seu próprio disco rígido? Baixe o Typecast gratuito (macworld.com/3037) da Red Sweater Software e use-o para criar podcasts fictícios repletos de arquivos de áudio com seu Mac do trabalho. Depois de arrastar os arquivos de áudio do disco rígido do Mac para a janela do Typecast, clique na opção Enviar para o iTunes. Agora, tudo que você tem a fazer é sentar e observar os arquivos aparecerem magicamente dentro do iTunes como um podcast.


3) Sincronize com calendários do Google
O Google trabalhou bem ao tornar seus calendários amigáveis com o iPhone no Safari, mas muitos usuários prefeririam manter calendários do Google sincronizados com o iCal ou Outlook e o aplicativo de calendário do iPhone. Isso agora é fácil. Crie um calendário no Google se você ainda não tiver (calendario.google.com). Usuários do Mac devem baixar a ferramenta Calaboration (é assim mesmo que se escreve!) (macworld.com/4354) do Google. Rode o Calaboration e entre nome de usuário e senha do Google. Quando for solicitado, escolha os calendários do Google que gostaria de adicionar ao iCal. Agora, quando você entrar eventos no iCal ou no Google, estes eventos serão sincronizados. Quando conectar seu iPhone, ambos os conjuntos de eventos serão transferidos.
Se você usa o Windows, pode baixar o Google Calendar Sync (macworld.com/4308) para sincronizar calendários do Google com o Microsoft Outlook. Depois de iniciar e entrar no programa, você pode personalizar suas opções de sincronização, incluindo se vai sincronizar nos dois sentidos ou apenas em um e com que frequência.

4) iPhone não aparece no iTunes
Se seu iPhone não aparece na lista Dispositivos do iTunes quando você conecta ao computador, primeiro verifique a conexão e certifique-se de que seu iPhone está carregado. Se ele estiver carregado, experimente reiniciá-lo e, em seguida, reiniciar o computador. Se não der certo, troque os cabos do iPhone. Se, mesmo assim, o computador não reconhecer o dispositivo, você
deve reinstalar o iTunes.

Domine os aplicativos
Com a App Store, o iPhone deu um grande passo para ser um Mac de bolso ao invés de apenas um smartphone. Contudo, embora a ênfase esteja nos benefícios de ser um Mac, existem alguns pontos negativos a considerar. Em particular, os aplicativos de terceiros podem travar, pifar ou afetar seu iPhone de alguma outra forma. Felizmente, as soluções para estes problemas são bastante simples.
Veja nossos melhores conselhos sobre aplicativos:

5) Apague programas indesejados
Se um aplicativo está causando problemas ou simplesmente a novidade passou, talvez você queira removê-lo. Para isso, precisa tirá-lo tanto do iPhone quanto do iTunes antes da próxima sincronização. Embora a Apple afirme que basta apagar o aplicativo no iTunes (o que deveria resultar em apagá-lo do iPhone na próxima sincronização), muitos usuários descobriram que estes aplicativos apagados são transferidos de volta do iPhone para o iTunes após uma sincronização sem a mensagem de alerta que deveria ser exibida.

Para eliminar um aplicativo do iPhone, mantenha pressionado o ícone de qualquer aplicativo na tela Início até os ícones começarem a mover-se. Toque no símbolo X no canto superior esquerdo do ícone do aplicativo que você deseja apagar e pressione o botão Início. Para remover um aplicativo do iTunes, vá à janela Aplicativos, acesse o menu contextual para o aplicativo em questão e selecione Apagar.

Alternativamente, com o iPhone conectado, vá até a aba Aplicativos e, presumindo que você esteja usando a opção Aplicativos Selecionados, desmarque o aplicativo que não quer mais ter no iPhone. Isso impedirá que ele retorne ao iPhone sem que você o remova do iTunes.

Se você apagar um aplicativo totalmente e, mais tarde, decidir que o quer de novo, não se preocupe. Basta ir à iTunes Store e baixá-lo outra vez. Caso tenha comprado o aplicativo, a loja se lembrará que você já pagou por ele e oferecerá um download gratuito.


6) Atualize seus aplicativos
A probabilidade de panes de aplicativos no iPhone aumentou significativamente com a explosão de software de terceiros disponível na App Store. A maioria das falhas resulta de bugs nos aplicativos e a maior parte destes bugs será esmagada nas versões atualizadas de software que forem liberadas. Por isso, vale a pena checar a existência de atualizações.

Para buscar e instalar atualizações via iTunes, selecione Aplicativos na Biblioteca do iTunes e clique no botão Verificar Atualizações. Aqui você pode baixar atualizações uma por uma ou todas ao mesmo tempo (veja Atualizações Frequentes). Para alcançar os melhores resultados, recomendamos atualizar do iTunes para o iPhone sempre que possível. Entretanto, se você está em trânsito, pode checar via iPhone: vá à App Store e toque no botão Atualizações. Se houver atualizações listadas, você tem a opção de instalá-las.



7) Deixe o aparelho quieto
O ideal durante uma atualização é não fazer mais nada com o telefone até ela terminar. O iPhone continua operacional durante uma atualização, mas qualquer coisa que você tentar fazer com ele será em um ritmo mais lento, às vezes a ponto de você, pensando que ele parou de funcionar, reiniciá-lo. O mais impressionante é que o processo de instalação sobrevive à reinicialização e retoma de onde parou. De qualquer modo, tudo será mais suave se você atualizar do iTunes.

8) Deu pau no aplicativo
Se um aplicativo atualizado está congelando ou falhando, experimente seguir os passos detalhados na dica anterior na ordem: em caso de travamento, mantenha pressionado o botão Início até voltar à tela de Início. Se o aplicativo continuar se comportando estranhamente, reinicie o iPhone. Em seguida, reinstale os aplicativos. Em primeiro lugar, exclua um deles do iPhone e baixe-o novamente no iTunes. Sincronize o iPhone e instale a nova cópia do programa. Atenção: você perderá todos os dados que salvou junto com o programa, tais como texto acrescentado, progresso de jogos e assim por diante.

9) Encontre conexões perdidas
Se você acha que seu iPhone não conectará a redes EDGE ou 3G, apesar de o telefone informar que há força de sinal suficiente, ative o modo Avião (localizado no alto da tela Ajustes) e depois desative-o, para encontrar conexões. E se você está com dificuldade para conectar a redes Wi-Fi locais, vá a Ajustes, Geral, Redefinir e toque em Redefinir Ajustes de Rede. Isso limpa sua lista de redes Wi-Fi conhecidas e apaga as configurações de VPN. Entre novamente todas as informações de rede necessárias.

10) Acelere o Safari
O iPhone tem problemas para carregar páginas web? Experimente limpar os arquivos cache do Safari. Em Ajustes, Safari, toque em Limpar Cache. Se não der resultado, selecione Limpar Histórico e Limpar Cookies. Mas lembre-se de que alguns recursos da web não funcionam com o iPhone, por mais que você se esforce. A versão do Safari para o iPhone, em especial, não suporta Flash. É impossível reproduzir vídeos como os do site da CNN.

Fique bonito usando o iPhone

Pode ser caso de Procon, por propaganda enganosa (quem receber sua foto e conferir o original pode se sentir enganado). Mas se você não está contente com sua imagem, é possível fazer várias alterações com softwares lançados para iPhone. Oferecidos pela empresa ModiFace, cinco novos aplicativos prometem tornar sua imagem diferente. Vale lembrar que eles são pagos e o resultado nem sempre é o esperado...

- WeightMirror Programa que altera a foto para simular que a pessoa pareça ter 20 quilos a menos. Inclui recurso de comparação com antes e depois. Custa US$ 2,99.

- ColorTry Quer saber como você ficaria com um cabelo de cor diferente, antes de tomar uma decisão entre loiro e ruivo? Pois o ColorTry permite visualizar sua imagem com 100 diferentes opções de cor. Cotado a US$ 0,99.


ColorTry: é só escolher a cor do cabelo para ver como ele fica em você

- NewBeauty E também dá para parecer mais novo. Este aplicativo remove marcas do tempo como rugas e até altera o tamanho do nariz, entre outros recursos. Sai por US$ 4,99.

- Makeup Nem precisa passar a maquiagem. Este aplicativo mostra como uma pessoa ficaria com o uso de um determinado tipo de batom ou outro cosmético. Custa US$ 0,99.

- HairMixer Para quem está disposto a trocar de penteado mas não sabe qual escolher, o HairMixer simula várias opções de corte. Disponível em junho.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Conheça o submarino robótico


O submarino robótico Nereus atingiu no último domingo, 31 de Maio, o ponto mais profundo do oceano, uma espécie de Monte Everest às avessas, só que maior - enquanto o Everest projeta-se 8.858 metros acima do nível do mar, o Nereus atingiu 10.902 metros de profundidade.

Robô de controle remoto

O robô submarino é pilotado por controle remoto a partir de um navio na superfície. A imensa profundidade não permite um controle sem fios devido à atenuação que a água impõe sobre as ondas eletromagnéticas. Os comandos para o Nereus são enviados por meio de um fino, mas adequadamente resistente, cabo de fibra óptica.

Equilibrando resistência e flexibilidade, o cabo foi projetado para garantir uma grande capacidade de manobra ao submarino. Em determinadas condições, o Nereus também pode ser chaveado para um modo de navegação autônomo.

Ponto mais profundo do oceano

Localizado na Fossa das Marianas, o local onde foi feito o mergulho é agora o ponto mais profundo que se conhece em todos os oceanos da Terra. O local é uma espécie de fronteira entre duas placas tectônicas, sendo parte do Anel de Fogo do Pacífico, uma área de 40.000 km2 onde ocorre a maioria das erupções vulcânicas e dos terremotos em nosso planeta. Dados de radares indicam a possibilidade da existência de outros pontos mais profundos na região, superando os 11.000 metros.

Ao alcançar o recorde de profundidade de mergulho, o Nereus suportou uma pressão 1.000 vezes superior à pressão atmosférica ao nível do mar - uma pressão equivalente à da atmosfera de Vênus.

Apenas dois outros submarinos de pesquisa já haviam feito mergulhos de alta profundidade na Fossa das Marianas: O norte-americano Trieste e o japonês Kaiko. O Trieste, pertencente à Marinha norte-americana, não está mais em operação, e o Kaiko foi perdido no oceano em 2003. O Nereus será o primeiro a ficar à disposição da comunidade científica.

Cabos de fibras ópticas

O maior desafio para o desenvolvimento do Nereus foi o sistema de cabeamento, responsável por levar os comandos ao submarino. Submarinos robóticos tradicionais utilizam cabos de cobre reforçados por almas de aço, que são também utilizados para levar a energia que abastece o submarino.

Mas, para as profundidades que se pretendia alcançar com o Nereus, esses cabos se partiriam apenas pela ação de seu próprio peso.

O problema foi resolvido com um cabo de fibra óptica com a espessura de um fio de cabelo humano, reforçado por um revestimento de plástico. O Nereus carrega aproximadamente 40 km desse cabo, enrolados em dois carretéis, cada um do tamanho de uma caneca de café. Isso ajudou a diminuir o tamanho e o peso do submarino robótico. O suprimento de energia ficou a cargo de baterias.

Esferas de cerâmica

Outro elemento importante na diminuição do peso foi o uso de esferas cerâmicas para flutuação, em lugar das espumas usadas em outros veículos do mesmo tipo. Cada um dos dois cascos do Nereus contém aproximadamente 800 esferas ocas de cerâmica, cada uma com um diâmetro de 9 centímetros.

O Nereus mede 2,3 metros de largura por 4,25 metros de comprimento e peso 3 toneladas. Sua energia é suprida por 4.000 baterias de íons de lítio, similares às usadas em telefones celulares.

Músicas criadas por inteligência artificial

Pesquisadores espanhóis criaram um programa de computador que, segundo eles, permite que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento de música, torne-se um compositor. E, de quebra, eles vislumbram um mundo onde os direitos autorais musicais sejam uma coisa do passado.

Música para caminhões de gás

Utilizando os princípios da inteligência artificial, Miguel Delgado, Waldo Fajardo e Miguel Molina criaram o Inmamusys, um acrônimo para Intelligent Multiagent Music System - sistema de música de multiagentes inteligentes - que é capaz de criar música em tempo real.

Embora não tencionem substituir os compositores tradicionais, os pesquisadores acreditam que o seu programa é a solução definitiva para os caminhões de gás e para os ambientes públicos e para as esperas telefônicas, que tocam repetitivamente as mesmas musiquinhas cansativas e ruins.

Criatividade de máquina

Segundo o estudo, publicado na revista Expert Systems with Applications, o programa é um "sistema inteligente capaz de gerar música automaticamente, garantindo o grau adequado de emotividade (para lidar com o ambiente criado) e originalidade (garantindo que a composição não se repita, seja original e sem fim)."

Os pesquisadores incorporaram no sistema de inteligência artificial os conceitos que eles acreditam suficientes para lidar com as emoções e os sentimentos de quem ouve a música. O resultado é um programa capaz de criar música autonomamente, numa espécie de "criatividade de máquina".

"Isto é algo que feito normalmente pelos seres humanos, embora eles não entendem como fazem isto. Na realidade, há numerosos processos envolvidos na criação da música e, infelizmente, nós continuamos sem entender muitos deles. Outros são tão complexos que nós não conseguimos analisá-los," diz Molina.

Se o programa tiver sucesso, e passar pela avaliação de quem ouve, será finalmente possível manter músicas inéditas nos ambientes públicos e nas esperas telefônicas. E sem a necessidade de pagar direitos autorais. Mas será que alguém saberá que o caminhão de gás está chegando se a musiquinha mudar a todo momento?

Conheça o novo motor elétrico de alto torque

Engenheiros da Universidade de Oxford, no Reino Unido, desenvolveram um novo motor elétrico de alto torque que está atraindo a atenção dos fabricantes de automóveis, envolvidos com o lançamento de modelos elétricos e híbrido-elétricos.

"O motor alcança um torque elevado para o seu peso, o que, em última instância, significa um motor menor e mais barato. O torque é a força de giro que acelera o carro, e o pico do torque do nosso motor é de 500 Nm para um motor que pesa 25 kg," diz o Dr. Malcolm McCulloch, que chefiou o grupo que desenvolveu o novo motor elétrico.

O motor elétrico de alto torque não surgiu do nada. Ele é fruto de um projeto de pesquisa que já dura 4 anos. A atual versão tem a metade do volume e o dobro do torque do primeiro protótipo.

Futuro dos automóveis

A inovação chamou a atenção da indústria e uma empresa do setor planeja fazer os primeiros testes com o novo motor em um carro de passeio ainda em 2009.

"Nós acreditamos que os motores são a única saída para os automóveis. Todos os veículos serão movidos por motores elétricos, independentemente da forma como a energia é armazenada para acioná-lo," disse Nick Carpenter, da Delta Motorsport, uma empresa que trabalha para equipes de Fórmula 1 e que fará os primeiros testes de campo com o motor.

Uso industrial

A indústria automobilística não é o único objetivo dos engenheiros. Mais de 50% da eletricidade gasta no mundo todo é consumida em motores elétricos dos mais diversos tipos, o que dá uma dimensão dos ganhos possíveis com o aumento da eficiência desses equipamentos.

O escritório de inovações da Universidade de Oxford está financiando o andamento dos projetos e uma empresa de tecnologia já foi aberta para comercializar o novo motor elétrico de alto torque, inclusive para aplicações industriais.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Celulares com tecnologia 3D

A visão tridimensional começa a dar seus primeiros passos em algumas salas de cinema, mas praticamente não avançou na televisão e nos equipamentos domésticos.

Mas, de acordo com pesquisadores europeus, a história pode começar a mudar justamente onde menos se esperava: na tela dos telefones celulares, players e iPods.

"O mercado de equipamentos portáteis tem sido muito mais dinâmico e receptivo a novas tecnologias do que o mercado de televisores, já que a ideia mais geral de mobilidade é baseada no dinamismo," defende Atanas Gotchev, coordenador do projeto europeu Mobile3-DTV.

Filmes 3-D no celular

Quando o assunto é a projeção 3-D, a grande vantagem dos aparelhos portáteis pode estar justamente nas suas telas muito pequenas, das quais os usuários não esperam experiências vibrantes, como quando alguém promete um filme tridimensional no cinema ou mesmo na televisão.

"Na tecnologia móvel 3-D, o modo de visualização é pessoal, o tamanho da tela é pequeno e o próprio usuário se encarrega de ajustar a posição do aparelho para ter a melhor visualização," diz Gotchev.

De novo os padrões

Assim como no cinema, que viu surgir as primeiras promessas de filmes 3-D logo depois da invenção do próprio cinema, já nos anos 1890, telefones celulares com visores 3-D também não são novidade.

A Sharp lançou um celular 3-D no Japão em 2003, a Samsung lançou sua versão na Coreia em 2007 e a Hitachi lançou um modelo no Japão em 2009. O iPhone também suporte filmes tridimensionais, mas exige o uso de óculos especiais.

E por que esses equipamentos não fizeram sucesso? Talvez pela escassez de conteúdo, mas certamente pela falta de padrões na indústria, que pudessem justamente encorajar os produtores de conteúdo a criar filmes 3-D para os celulares.

O estabelecimento de um padrão para a geração de conteúdo 3-D para celulares é uma das principais propostas do projeto Mobile3-DTV.

Os pesquisadores esperam que os fabricantes de equipamentos adotem o padrão do Mobile3-DTV, evitando mais uma "guerra dos formatos." Para isso, eles estão baseando seu trabalho no padrão europeu conhecido como DVB-H (Digital Video Broadcasting - Handheld).

3-D sem óculos

Talvez a maior vantagem do novo sistema é que ele dispensará de vez o uso de óculos especiais. "As telas autoestereoscópicas usam elementos ópticos adicionais alinhados na superfície do LCD para garantir que o observador veja imagens diferentes com cada um dos olhos," explica Gotchev.

"Como os equipamentos portáteis são normalmente vistos por um único observador, duas visões independentes são suficientes para uma percepção 3-D satisfatória," diz o pesquisador.

As especificações estão a caminho, o hardware praticamente não representa nenhum empecilho, com a indústria dispondo de todas as soluções técnicas para a construção de LCDs capazes de mostrar filmes 3-D. Agora só falta convencer os produtores de conteúdo a começar a fazer a sua parte.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Oito motivos para ter um Mac

Você jamais me verá escrevendo algo que aponte para uma supremacia dos Macs ainda mais porque os dois últimos computadores que eu comprei eram notebooks com Windows e acabo de escrever outro artigo intitulado Oito motivos para que seu próximo computador seja um PC . Apesar disso, sempre que a pergunta Mac ou PC? me é feita, apresento uma série de argumentos em favor da plataforma da Apple. Abaixo, você encontrará oito delas, listadas de acordo com o impacto positivo que elas acarretam na experiência diária do usuário de computação.



1. Macs são consistentes
O Windows Vista é um software que me faz lembrar a legendária e inexplicável Winchester Mistery House um lugar repleto de corredores sem fim, uma quantidade absurda de quartos interconectados por escadas e passagens secretas. Toda vez que a Microsoft resolve redecorar seu sistema operacional, processo também conhecido por upgrade, parte das coisas é movida de lugar sem um motivo aparente.
A interface lógica e minimalista do OS X traz apenas umas poucas coisas que devem ser aprendidas ou reaprendidas. Em resumo, a Apple bagunça menos as coisas quando decide apresentar um novo release do sistema operacional, como vimos no Leopard.
Motivo: é mais fácil fazer o que se deseja

2. O prazer de previsibilidade
Qualquer um que já tenha passado por uma experiência conhecida como Pânico do Kernel sabe que os Macs não são à prova de bala. Mas depois de permanecer logado por milhares de horas tanto em PCs com Windows (provenientes de diversos fabricantes) e em Macs me convenci de que, na media, os Macs são menos sujeitos a problemas dos que os PCs.
Minha experiência mostrou que os Macs dão menos pau, sofrem menos de lentidões inexplicáveis, lidam melhor com pouca quantidade de memória e são mais rápidos tanto para ligar quando para desligar. E também mais confiáveis.
Eu não sei exatamente o porquê de tudo isso, mas é possível supor que seja decorrente do fato de a Apple desenvolver seu próprio sistema operacional e projetar seu próprio hardware.

3. Quem precisa ter dor de cabeça com problemas de segurança?
Se os caras maus da web tivessem decidido focar no OS X com a mesma intensidade que atacam o Windows há anos, é provável que o free hide dos fãs de Macs já teria acabado.
 Mas, por enquanto, este é um fato consumado: um dono de um Mac que não utiliza qualquer aplicação de segurança corre menos risco de ser infectado por um spyware ou vírus do que um usuário de Windows  que proteja seu PC de forma obsessiva. Na semana passada, dois colegas que usam PC com Windows foram vítimas de ataques. E, até hoje, nunca ouvi uma história real de um amigo do mundo Mac que tenha visto sua segurança ser vencida.

4. Sem anexos desnecessários
O Windows é um sistema operacional infinitamente melhor quando não vem entupido dos aplicativos demo e outros software indesejados que uma boa parcela dos fabricantes enfiam no menu Iniciar, no desktop e na bandeja do sistema.
Você não vê nada disso em um Mac. Também não verá os irritantes balões de diálogo que surgem na bandeja do sistema e não precisa fazer a ativação do OS X ou mesmo terá de lidar com Controle de Conta de Usuários (UAC). E enquanto alguns fabricantes algumas vezes decidem corrigir coisas no Windows que não apresentavam problema como o utilitário de Wi-Fi que a Lenovo grudou no Windows Vista , a Apple escreveu primeiro o OS X. Não há como bagunçar o sistema operacional.

5. Detalhes contam
É possível comprar um PC com Windows que se equipare a um Mac em termos de velocidade de CPU, quantidade de memória RAM, espaço em disco e outras especificações por muito menos dinheiro. Mas você não terá uma fonte de alimentação que permite enrolar confortavelmente o cabo de força para transportar, nem um conector MagSafe que não fará seu notebook sair voando caso alguém tropece no cabo de força.
Você também não terá um touchpad maior que aceita toques multitouch para auxiliar na navegação, seja na web ou em seus documentos. E ele será provavelmente mais pesado quando comparado a um Mac. E da próxima vez que eu encontrar um executivo da Microsoft que vier com essa história de taxa da Apple, perguntarei a ele que modelo de carro ele tem e se ele o escolheu com bancos de tecido e vidros manuais ou se preferiu optar por alguns confortos.


6. A Apple é uma das melhores empresas de software do mundo
Esqueça todos os Macs, iPod e iPhones por um momento. Os aplicativos da Apple são úteis, divertidos, inovadores desde a suíte iLife (cuja presença em todo novo Mac já um argumento e tanto para escolher tal plataforma) a ferramentas mais robustas, como o Final Cut pro. Muitos rodam apenas no OS X (as versões para Windows do iTunes, Safari e QuickTime funcionam, mas a Apple faz com ele funcionem ainda melhor em seu próprio sistema operacional e hardware).

7. Suporte técnico que impressiona
Compre um Mac e você estará qualificado para receber suporte técnico pessoal gratuito fornecido por um representante atencioso em qualquer Apple Store (infelizmente, não disponível no Brasil), chamado Genius Bar. O atendente possui profundo conhecimento do seu sistema e será capaz de fazer coisas como reinstalar o sistema operacional e trocar teclas quebradas.
A Microsoft tem planos de treinar gurus em Windows para oferecer um atendimento ao cliente semelhante nas revendas. Mas é pouco provável que consiga fazer algo semelhante ao Genius Bar simplesmente porque há muitos modelos de PCs fabricados por um número enorme de empresas e rodando uma ampla variedade de versões do Windows e é impossível para qualquer pessoa ser um expert em tudo.

8. Macs também são PCs
O que quero dizer com isso é que a função Boot Camp do Leopard e melhor ainda se usar o Parallels Desktop ou o Fusion permitem rodar o Windows e aplicativos Windows em um Mac. Isso pode ser muito importante quando não há versão disponível para OS X do aplicativo. Mas é preciso ter em mente que, ao instalar o Windows, você estará abrindo um brecha na segurança do seu Mac.
E você, que já tem um Mac, que outra razão daria para estimular alguém a comprar um também? Deixe seu comentário e compartilhe sua idéia com outros leitores.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Robô Marciano.. é isso mesmo!!

Um aparelho criado para procurar vida extraterrestre em outros planetas está se mostrando um instrumento valioso na busca por poluentes na atmosfera aqui da Terra.

O objetivo do MOA (Mars Organic Analyzer - Analisador Orgânico de Marte) é encontrar moléculas orgânicas. Ele foi construído para equipar os robôs exploradores do planeta vermelho.

Em outros planetas, a concentração de moléculas orgânicas pode fornecer informações valiosas sobre as condições ambientais e a existência de vida.

Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos

Aqui na Terra, contudo, nem todas as moléculas orgânicas são bem-vindas. Aquelas que atendem pela sigla PAH, por exemplo, representam poluição do pior tipo. PAH é a sigla de Polycyclic Aromatic Hydrocarbons

Presentes na fumaça de cigarros, na fumaça emitida pela queima de madeira, na cinza vulcânica e em várias outras fontes, apesar do seu nome, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos são moléculas potencialmente cancerígenas.

Detector de poluição

A equipe do professor Richard A. Mathies, da Universidade da Califórnia, construiu uma versão modificada do MOA, que é capaz de detectar as moléculas PAH.

As tecnologias atuais para detecção desse perigoso tipo de poluição são caras e demoram a apresentar o resultado das análises.

O novo aparelho, que é portátil, foi testado em um lago e em uma fonte hidrotermal, ambos na Califórnia, e no Deserto de Atacama, no Chile, um dos lugares mais secos da Terra e frequentemente utilizado pela NASA para testar tecnologias para uso em Marte e na Lua.

Melhorando a tecnologia espacial

Os resultados mostraram que a tecnologia espacial funciona muito bem aqui na Terra também. Os resultados do MOA terrestre são equivalentes aos obtidos com os mais precisos exames feitos em laboratório.

Além de criar uma nova ferramenta de monitoramento ambiental, sobretudo em locais contaminados, a pesquisa teve um resultado paralelo interessante: os cientistas descobriram como melhorar o MOA original, produzindo uma nova versão do aparelho para uso no espaço que é mais precisa do que a versão anterior.